terça-feira, 23 de setembro de 2014

International Biennale Of Contemporary Art - Buenos Aires - Oct. / 2014

Glad to announce I'll be taking part of the select group of Chair and The Maiden Gallery - NY showing my works  in Buenos Aires for the first time. 





segunda-feira, 22 de setembro de 2014

The Wisdom of Paulo Coelho


By a coincidence I read in the blog of writer Paulo Coelho this text and immediately saw myself in him. I'm not a writer, but I recognize myself as a photographer and a leap photographer. 
My camera, my lenses lie most of the time, and during this time I just see. I am about to pick her up only when my heart allows, and this time follow the commandment of Cartier Bresson, "align the subject, the lens, and the heart" 
Enjoy your life !

Bastille's sky in the spring time

Your pen

All the energy of thinking is eventually shown in the nib of a pen.
Of course, here we can substitute nib by ballpoint, computer keyboard, or pencil, but the nib of a pen is more romantic, don’t you think?
To get back to the theme: words eventually condense an idea.
Paper is just a support for this idea.
But the pen will always remain with you, and you must know how to use it.
Periods of inactivity are necessary – a pen that is always writing ends up losing the awareness of what it is doing.
So let it rest whenever possible, and concern yourself with living and meeting your friends.
When you return to the business of writing, you will find a happy pen with all its strength intact.
Pens have no conscience: they are an extension of the writer’s hand and desire.
They serve to destroy reputations, make us dream, send news, trace pretty words of love.
So always be clear about your intentions.
The hand is where all the muscles of the body, all the intentions of the person writing, all the effort to share what he feels, are concentrated.
It is not just a part of his arm but an extension of his thought.
Hold your pen with the same respect that a violinist has for his instrument.

Por uma coincidência eu li no blog do escritor Paulo Coelho este texto e imediatamente me vi nele. Não sou escritor, mas eu me reconheço como fotógrafo, na verdade um fotógrafo bissexto.
Minhas câmeras e lentes repousam a maior parte do tempo, e neste tempo eu apenas vejo, contemplo. Eu só a pego quando meu tempo e meu coração assim me permite, e neste momento eu sigo os ensinamentos do mestre Cartier Bresson, "alinhar o assunto, a lente e o coração". 
Curta sua vida !

Sua caneta

Toda a energia de pensamento, eventualmente, é mostrado na ponta de uma caneta.
Claro, podemos aqui substituir esta palavra por esferográfica, teclado de computador, lápis, mas a ponta de uma caneta é mais romântico, você não acha ?
Para voltar ao tema: a palavra termina por condensar uma idéia.
O papel é apenas um suporte para esta idéia.
Mas a caneta permanecerá sempre com você, e você deve saber como usá-lo.
Períodos de inatividade são necessárias - uma caneta que sempre está escrevendo, termina por perder a consciência do que ele está fazendo, deixá-la descansar, sempre que possível, e preocupe-se em viver e encontrar os seus amigos..
Quando você voltar ao ofício da escrita, encontrará uma caneta contente, com sua força intacta,
caneta não tem consciência:. Elas são uma extensão da mão do escritor e desejo.
Elas servem para destruir reputações, fazer sonhar, transmitir notícias, desenhar lindas frases de amor.
Portanto, seja sempre claro em suas intenções.
A mão é o lugar onde todos os músculos do corpo, todas as intenções daquele que escreve, todo o esforço para dividir o que sente, está concentrado.
Ele não é apenas uma parte de seu braço, mas uma extensão do seu pensamento.
Segure a caneta com o mesmo respeito que um violinista tem pelo seu instrumento.

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Fé Cega, faca amolada






Dizia sabiamente Milton Nascimento em uma de suas canções, "fé cega, faca amolada" . O sentido é que se voce acreditar sem analisar, sem pensar, você vai se ferir, muito.

Penso que a rosa é um dos inúmeros símbolos do amor, especialmente as vermelhas. Atingirmos o amor, grande desejo da humanidade, e fortificado no mito de Tristão e Isolda, o amor romântico, é meta de todos para se atingir a tal "felicidade".
Válido desejo e nós todos queremos, afinal somos humanos, porém é necessário, muito, muito respeito e aceitação para se atingir o amor, mesmo que o amor romântico, baseado no corpo e não no espírito. O amor espiritual é só baseado no respeito. Não tem corpo, não tem forma a se amar. Ama-se a luz do outro, mas antes de amar, respeita-se o outro de uma maneira holística.

Recentemente vi o caso dos extremistas Islâmicos que mataram pessoas que se recusavam a se converter à religião DELES.
Vivemos uma disputa pela propriedade de Deus. Ele é de um grupo e não pertence a outro. Privatizaram Deus e em nome desta apropriação todos os outros tornam-se "os inimigos", "do diabo", se é que ele ao menos exista. Questiono, pois segundo o filosofo Karl Kraus, " O diabo é um otimista, se acha que pode tornar as pessoas piores do que já são.” A maldade é algo muito humano e é sem limite, a fonte, o início de qualquer ação danosa ao outro é o desrespeito.
Não creio que exista uma religião ruim, até porque o objetivo delas é a elevação espiritual, mas em qualquer uma o fundamentalismo é prejudicial.
O fundamentalista, na sua enorme ignorância e exercício do poder, travestido de fé, despreza o desejo do outro, a preferência espiritual, a tradição do outro.
Foi assim com os Portugueses impondo o catolicismo aos negros e índios. De cima para baixo, é hoje assim quando você tem a má sorte de encontrar um fundamentalista de qualquer religião, seja ela qual for; só a dele vale, só a dele leva a Deus. Desista da discussão, pois o fanatismo é um poderoso combustível.

Me lembro de que em 1933 em Berlim houve a queima de livros, o "Bücherverbrennung" Foram queimados todos os que continham idéias não compartilhadas pelo Nazismo. "Não serve para mim e aos meus propósitos, não serve para ninguém". Queimem ! Total intolerância e desrespeito.
Estive no local para ver. Os Alemães tem um enorme respeito pelas lições que aprenderam no passado, e levam a sério.  O filme "A menina que roubava livros" trata disso, lembrou a minha filha de 13 anos.

Nosso país tem uma campanha com cartazes dizendo: - "Mais amor, por favor". Válido, mas acho que enquanto não houver um respeito pelo outro, não teremos amor algum. Respeito à preferência sexual, à etnia, aos costumes, à cultura, à condição do outro, e inclusive a religião.
Penso na compaixão como algo a considerar em qualquer situação que se sinta menos do que respeito pelo outro. Se a compaixão estiver fora do seu alcance, por qualquer razão que seja, ao menos o respeito é imperativo.

Carpe Diem !